quinta-feira, 29 de março de 2012

Eva Anna Paula Braun (*06/02/1912†30/04/1945)

Eva Braun nasceu em Munique em fev./1912 filha de Friedrich e Franzisca Braun. O casal teve ainda outras duas filhas, Ilse (??./1909-??./1979) e Margaret "Gretl" (ago./1915-out./1987). Aos dezessete anos Eva foi trabalhar como assistente no estúdio de Heinrich Hoffmann (out./1885-dez./1957), o fotógrafo oficial do Partido Nazista (NSDAP). Em out./1929 ela conheceu Adolf Hitler, um proeminente político 23 anos mais velho. Nesta época, o futuro líder da Alemanha, morava com sua sobrinha, Geli (vide bio aqui). Após o suicídio desta, em set./1931, Eva passou a ser mais procurada por Adolf, porém em agosto do ano seguinte ela também tentou contra sua própria vida, atirando no peito com a arma de seu pai, embora alguns historiadores prefiram sustentar a hipótese de que o fato se deu para chamar a atenção de Hitler, pois o ferimento não foi grave.
No final de 1932 os dois assumiram o relacionamento e Eva passou a ser par constante do Führer, contudo este dedicava-lhe pouco tempo devido aos compromissos frequentes. Em mai./1935 Eva novamente tentou o suicídio tomando uma overdose de soníferos o que parece ter despertado a atenção do líder nazista, pois a ela e sua irmã "Gretl" foram-lhes garantido um apartamento em Munique e, no ano seguinte, uma casa nas proximidades daquela cidade. Rapidamente Eva foi levada para a recém reformada casa do líder alemão (Berghof) na alta Bavária (veja postagem aqui), onde fixou residência e assumiu o papel de governanta principal e cicerone dos ilustres visitantes. Somente o círculo restrito de amigos mais próximos de Hitler sabia da existência de sua amante.
Afastada da política, longe das câmeras e do povo, interessando-se apenas por lazer, cães, moda, fotografia e filmagens domésticas, Eva passou despercebida por um período crucial da guerra. No começo de 1945, com os soviéticos às portas de Berlin, Hitler e Eva enclausuraram-se no bunker construído abaixo da chancelaria do Reich de onde eram emanadas as absurdas ordens na tentativa de deter um inimigo cada vez mais próximo. Traído por Göring e Himmler, seus mais leais companheiros de luta política, desiludido com a precariedade de suas forças militares e alquebrado pela frágil saúde, Hitler decidiu não se deixar cair prisioneiro dos soviéticos. O suicídio era inevitável na mente doentia daquele que levou o mundo a tão absurdo conflito. Eva recusou-se a deixar seu amado sozinho e ambos se mataram em 30/04/1945, um dia depois da simples cerimônia civil que os uniram como marido e mulher.



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